Dica de curta-metragem, que mostra a dura realidade de pessoas que são colocadas abaixo de muitos animais por questões sociais.
Ficha Técnica
Gênero Documentário, Experimental
Diretor Jorge Furtado
Elenco Ciça Reckziegel
Ano 1989
Duração 13 min
Cor Colorido
Bitola 35 mm
País Brasil
Local de Produção: RS
Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
O filme já foi acusado de "materialista" por ter, em uma de suas cartelas iniciais, a inscrição "Deus não existe". No entanto, o crítico Jean-Claude Bernardet (em "O Cinema no século", org. Ismail Xavier, Imago Editora, 1996) definiu Ilha das Flores como "um filme religioso" e a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu ao filme o Prêmio Margarida de Prata, como o "melhor filme brasileiro do ano" em 1990. Em 1995, Ilha das Flores foi eleito pela crítica européia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
O curta está listado entre os 1001 filmes para se ver antes de morrer do livro 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer, Schneider, Steven Jay.
P.S.: Espero que hoje a Ilha das Flores esteja em melhores condições. Mas meu realismo me faz pensar em todas as "Ilhas das Flores" que existem no Brasil.
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