Um Carro para Cegos

Naturalmente as pessoas que possuem todos os sentidos não têm muita preocupação com ações que promovam acessibilidade aos portadores de necessidade especiais. O piso tátil nas calçadas, o semáforo com alerta sonoro, as rampas, entre outros elementos que promovem acessibilidade são populares nas grandes cidades, mas não tanto quanto o necessário.

Então surge a dúvida, será que as pessoas com mobilidade reduzida não tem o direito de se locomover para onde quiserem e quando bem entender? Será que essa liberdade não é importante? Pensei sobre isso quando assistir o vídeo da palestra de Dennis Hong no TED2011, ele trabalha no desenvolvimento de um carro que poderá ser guiado por cegos. Algumas pessoas com certeza pensaram que isto é loucura, como um cego pode obter uma carteira de motorista? Mas, independente disso eu achei o resultado da pesquisa otimista, não pelo carro em si, mas por toda a tecnologia nele embarcada.

Segue o vídeo da palestra de 9 minutos com legendas em português:

Infelizmente ainda teremos muitas pequenas coisas para fazermos antes de utilizarmos tais tecnologias, como criar calçadas, rampas, instalar sinais sonoros, pisos táteis, reduzir obstáculos, entre várias outras.

BIM - A Evolução do CAD

          Após anos de desenho nanquim e da geração dos desenhos CAD, os profissionais estão migrando para um novo modelo de ferramentas conhecido por BIM, sigla em inglês para Building Information Modeling. Essa nova tecnologia se destaca em relação a outras ferramentas de desenho em CAD por obter de modelos construídos em computador informações importantes e de forma instantânea sobre o edifício.

Entre as informações que podem ser obtidas diretamente dos modelos estão os quantitativos para o orçamento, as tabelas de esquadrias e o projeto arquitetônico, mas também podemos importar informações para outros softwares para produção dos projetos estruturais, orçamentos, planejamento de obra, entre outros.

          O software funciona de forma simples, cada elemento do projeto é construído através de modelagem tridimensional, como paredes, pisos, coberturas e etc. estes modelos carregam informações sobre o projeto que podem ser utilizados por outros aplicativos para o desenvolvimento de outros projetos, pelo próprio software BIM para criação dos desenhos técnicos, ou podem simplesmente gerar relatórios estas informações.

          A facilidade está em através de um só modelo criar-se uma base de informações completa e com atualização automática no caso de revisões no modelo. Por exemplo, se você inserir uma nova janela no modelo, automaticamente a lista de quantitativos, a tabela de esquadrias e as plantas baixas, cortes e elevações, serão automaticamente modificadas para representar de forma fidedigna o modelo. Uma incrível economia de tempo que pode ser ainda maior se considerar a importação do mesmo modelo para outros aplicativos responsáveis pelo auxilio no desenvolvimento de outros projetos.

          Para quem quiser conhecer mais sobre o assunto aconselho o estudo de dois softwares que eu já testei e funcionam muito bem o REVIT, produzido pela Autodesk, e o ARCHICAD, produzido pela GRAPHISOFT.

VIDEO: Evolução da Construção Americana

Encontrei esse vídeo em minhas pesquisa para um artigo que estou escrevendo, é uma demonstração da evolução da construção americana, achei uma animação bem produzida e que apresenta alguns detalhes construtivos interessantes.
 





subprime from beeple on Vimeo.

Charles C. Ebbets e seu trabalho Fotográfico

Quando ainda era estudante do curso técnico em edificações vi pela primeira vez essa maravilhosa foto feita pelo fotógrafo Charles C. Ebbets em 1932, em um escritório de engenharia. A frieza dos homens que almoçavam sobre uma viga metálica, eternizada com maestria por Charles C. Ebberts, foi marcante para mim.

Cheguei a pensar que era uma montagem, coisa tão comum na atualidade, mas  não, tratava-se do registro histórico de um período no qual os engenheiros tinham objetivos claros de quebrar recordes sem a menor preocupação com a segurança dos operários.

As fotos foram feitas durante a construção do edifício Rockefeller Center, em Nova York, a primeira no 69º andar. Quando pesquisava para escrever esse texto achei um blog que conta essa história na forma como pretendia escrever, então faço apenas uma apresentação e recomendo o Blog do Arcanjo para maiores informações sobre esse trabalho.

E como engenheiro e apaixonado pela arte da Fotografia, tão logo monte um escritório, estas foto serão parte integrante da decoração.

Masdar - A Cidade Ecológica

Quem não gostaria de viver em uma cidade moderna, mas sem a poluição das grandes metrópoles?

Este lugar está sendo construído pela Abu Dhabi Future Energy Company, na cidade de Abu Dhabi nos Emirados Árabes Unidos. O nome da cidade é Masdar, seu núcleo é uma cidade planejada projetada pelo escritório de arquitetura britânico Foster + Partners, e tem por principal objetivo ser energeticamente auto suficiente, utilizando para isso fontes de energias renováveis.

A cidade de Masdar em poucos números é projetada para cobrir uma área de 6km², o projeto foi iniciado em 2006 atualmente seu custo está estimado em US$19,8 bilhões e sua conclusão prevista para 2020-2025, abrigará cerca de 45.000 pessoas e 1.500 empresas além do Instituto Masdar de Ciência e Tecnologia, que será vinculado ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) e terá como linha de pesquisa fundamental qualidade energética.

Já a proposta de estilo de vida para cidade é o sonho de todo ambientalista, carros são proibidos, os habitantes podem se deslocar através do transporte público ou andando, o projeto cria um sombreamento para as ruas da cidade, que são estreitas para funcionar como um túnel para a circulação do vento, além de evitar a entrada dos ventos quentes do deserto. O sistema de tratamento de água e de resíduos sólidos é outra maravilha tecnológica projetada para a cidade, quem quiser conhecer o projeto mais a fundo pode acessar o site oficial do projeto http://www.masdarcity.ae.

E a seguir algumas fotos do projeto:

E agora fotos da obra:

Que tal planejar uma excursão para Masdar?

ELETROFITAS

 Como toda boa invenção as Eletrofitas nasceram da necessidade do Empresário John Davies de instalar uma arandela em uma escada logo após a finalização da etapa de pintura da obra da sua casa. Começando a parti daí a desenvolver um material que conduzisse a eletricidade com segurança mas sem apresentar grande espessura, podendo ser executado sobre o reboco, evitando a necessidade de abertura de rasgos nas paredes.

A Eletrofita consiste em uma lâmina metálica, que substitui o condutor elétrico presente nos fios e cabos, tendo a seção circular distribuída em uma seção retangular de baixa espessura. O revestimento isolante dessa lâmina metálica é feito por laminas de policarbonato fixadas em ambas as faces da fita condutora, sendo que uma das faces possui uma superfície adesiva utilizada para fixação da fita na parede.

O Acabamento da instalação é realizado com a fixação de uma malha de fibra de carbono, que servirá como proteção contra impactos mecânicos, posteriormente emassado e pintado, promovendo um acabamento rápido e fácil sem o entulho gerado pelo processo usual de abertura do rasgo na alvenaria, execução da instalação e fechamento do rasgo. Caso o acabamento da parede seja realizado com papel de parede, tecido ou adesivo vinílico, estes poderão ser utilizados para ocultar a instalação.

Apresentando considerável vantagem na execução de reformas ou simplesmente a instalação de luminárias em prédios já acabados ou alugados, onde não é permitido ou viável a abertura de rasgos para execução dessas instalações, esse material é a melhor alternativa para pequenas ampliações na instalação existente.

O material é apresentado nas seguintes variações:

2,5 TOMADA SIMPLES - 750 V / 20 A - Duas Pistas.
Largura: 60 mm Espessura: 0,5 mm

2,5 TOMADA C/ FIO TERRA - 750 V / 20 A -Três Pistas.
Largura: 60 mm Espessura: 0,5 mm

1,5 ILUMINAÇÃO - 750 V / 15 A - Duas Pistas.
Largura: 60 mm Espessura: 0,5 mm

1,5 PARALELO - 750 V / 15 A - Três Pistas.
Largura: 60 mm Espessura: 0,5 mm

1,0 AUDIO ou HOME THEATER - Quatro Pistas.
Largura: 60 mm Espessura: 0,5 mm

1,0 SOM, ALARMES ou TELEFONIA - Duas Pistas.
Largura: 30 mm Espessura: 0,5 mm

1,0 VENTILADORES DE TETO - 750 V / 10 A - Cinco Pistas.
Largura: 60 mm Espessura: 0,5 mm

Além dá fita, propriamente dita, há uma série de outros elementos necessários a instalação como conectores e isolantes. Para melhor conhecimento destes conectores pode ser acessado o manual de instalação da eletrofita no endereço http://www.eletrofitas.com.br/instrucoes.htm

O custo deste material é cerca de 10 vezes maior se relacionado com o fio elétrico comum. Diferença esta que, segundo o fabricante, compensa se relacionada com os custos de abertura de rasgo, fechamento com argamassa e o tempo de execução.

Em Belém a revenda deste material é realizada pelos seguintes estabelecimentos:

ARTLUZ COMÉRCIO LTDA

DI CASA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

IMPORTADORA OPLIMA

LIDERANCA COMERCIAL

UNIMOVEIS
As revendas do restante do país podem ser consultadas no site do fabricante, no endereço: http://www.eletrofitas.com.br/representantes/index.php

AutoCAD WS

Por anos predominou a hegemonia do Windows como sistema operacional base do programa de desenho assistido por computador (CAD) mais usado do mundo, e a Autodesk, empresa proprietária do AutoCAD nunca havia manifestado a nenhuma intenção em passar esse software para outros sistemas operacionais.

Contudo, a parti de setembro de 2010 essa situação começou a ser revertida. Com o avanço dos aparelhos portáteis e dos aplicativos para manter as pessoas ligadas 24hs por dia, e por esses aparelhos utilizarem sistemas operacionais diversos (afinal, a Microsoft ficou para trás na corrida pelo domínio dos portáteis), a Autodesk lançou uma versão do AutoCAD para o sistema operacional MAC OS X e lançou o AutoCAD WS, versão para iPhone, iPod Touch e iPad.

Hoje o AutoCAD WS pode ser utilizado on-line através de qualquer sistema operacional, rodando diretamente no Browser, permitindo a visualização e edição de desenhos em 2D, além de possuir uma gerenciador de arquivo e de mensagens.

Sem dúvida ele não é tão ágil como as versões com instalação local, mas é muito útil, inclusive pela ferramente que ativa automaticamente uma imagem do Google Maps que pode ser utilizada como base para elaboração de desenhos.

Para utilizar o AutoCAD WS basta fazer um cadastro gratuito no site www.autocadws.com, você terá acesso então a três ferramentas: um gerenciador de arquivos onde você pode fazer upload e download de arquivos e organizá-los em pastas; um gerenciador de mensagens onde você pode enviar o arquivo para outras pessoas visualizarem ou editarem e receber outros arquivos; e o editor de arquivos CAD, uma ferramenta com as funcionalidades básicas do AutoCAD, mas que também mantem um histórico das várias versões do projeto.

Boa notícia para usuários de Linux, como eu, que agora podem visualizar e editar arquivos .DWG diretamente do Browser pelo Linux.

Veja alguns vídeos sobre o AutoCAD WS:

Links:

http://www.autocadws.com

http://www.autocadws.com/mobile

Breve tutorial: http://www.marcoscassiano.com/eng/index.php/painel/artigo/986-autodesk-autocad-ws.html

http://www.baixaki.com.br/download/autocad-ws.htm

 

Acidentes da Engenharia em Belém

A Cidade de Belém passou o último final de semana atônita frente a tragédia do desabamento do edifício em obras Real Class, um empreendimento da Real Engenharia. Frente a esse desastre, além de lamentar a vida das vítimas, e todo o transtorno causado as famílias atingidas, tenho que lamentar ainda pela engenharia paraense.

No decorrer do curso de Engenharia Civil da UFPA grandes professores, que não se preocupavam apenas em transmitir técnicas, mas também experiências profissionais, sempre citavam o desabamento do Edifício Raimundo Farias, na Av. Doca de Souza Franco (1987), como um evento que que marcou negativamente a engenharia paraense. O Brasil passou a ver os engenheiros paraenses com certo preconceito, situação que perdurou por muitos anos, e hoje vemos a reprise deste filme.

Contudo, acredito que seja de fundamental importância não julgar antecipadamente os envolvidos, os resultados periciais informarão as reais causas do acidente. Enquanto isso Engenheiros responsáveis pela estrutura, fundações, execução, fornecimento do concreto entre outros, estarão ansiosos por essas informações e sem dúvidas perderão muitas noites de sono.

Sabemos que o Pará não é o berço dos desabamento, conhecemos casos noticiados em todo o Brasil, mas porque? O mercado da construção civil é extremamente complexo, o grande número de fornecedores, o conhecimento aplicado de várias áreas, envolve uma infinidade de pessoas na concepção e execução de um empreendimento como o REAL CLASS.

A falha de um desses elos pode provocar um dano irreparável, será que temos gerentes de projetos capazes de coordenar esses empreendimento? Será que as universidades estão atentas para essa necessidade do mercado? Estamos qualificando a mão de obra para execução dos empreendimentos? O cronograma está sendo dimensionado por critérios técnicos ou somente mercadológicos?

Com base nesses questionamentos faço aqui uma pergunta e um apelo as autoridades, empresas e nós profissionais, estamos preparados para evitar casos como os desabamentos do Ed. Raimundo Farias (1987), do prédio de 4 andares na Tv. Breves n. 48 (2006), da varanda do edifício Antares no Umarizal (julho/2010) e por fim do edificio Real Class?

Chega de lamentar vamos agir!

Ação Contra Enchentes

Uma solução de engenharia para o problema das enchentes seria uma revisão geral com maior seriedade do planejamento urbano das cidades, mas antes dessas ações nós, meros humanos, podemos tomar alguma iniciativas não convencionais em nossas obras.
Os termos chaves são permeabilidade e velocidade das águas. Naturalmente o solo não é pavimentado, as raízes da vegetação promovem uma melhor aderência do solo, evitando desmoronamentos, parte da água das chuvas penetra no solo e outra parte mantém seu curso em velocidade suficiente para não sobrepor a capacidade de captação do leito natural.
Vem então o homem e desmata as encostas, reduzindo a aderência da camada superficial do solo, podendo provocar assim desabamentos dessas áreas; pavimenta o solo, reduzindo assim a permeabilidade fazendo com que haja uma maior vazão dos para o leito natural; depois canaliza os leitos naturais, fazendo com que a velocidade das águas seja maior, aumentando assim a vazão para os rios; que por sua vez sofreram o desmatamento de sua vegetação ciliar, que provocou a erosão das encostas e assoreamento dos rios, reduzindo assim sua capacidade.
Então o que temos a fazer? Simples, qualquer coisa para retardar a velocidade e volume das águas. Aqui podem se enquadram as obras de grande vulto como bacias de retenção ou túneis reservatórios, ou pequenas ações que veremos abaixo.

Piscinão TPI-4, Parque Pinheiros Taboão da Serra - SP

Túnel Reservatório da Bacia do Rio Kandagawa, Tóquio

Mas todo mundo pode contribuir com pequenas ações.
Faça um telhado verde:

O telhado verde aumenta o tempo de retenção da água podendo até mesmo ser reservada para uso no vaso sanitário ou torneira do jardim.
Ou simplesmente crie um jardim ou deixe a sua calçada mais verde.

Consulte também:

Paisagem e Ambiente

Texto Publicado na PINIWEB

CANHOLI, ALUÍSIO PARDO, Drenagem Urbana e Controle de Enchentes – São Paulo: Oficina de Textos, 2005.

Ano novo, problemas velhos!

Adoraria começar o primeiro texto de 2010 com um assunto motivador, animador, enfim uma boa notícia. Porém nos últimos dias fui bombardeado por notícias desastrosas, é tristemente surpreendente a dimensão da devastação acionada pelos temporais na região Sudeste, e atentem para o termo “devastação acionada”.
É comum ouvirmos ou lermos, em vários meios de comunicação e em conversas ocasionais na rua que a tragédia foi causada pelas chuvas, concordo que o alto índice de precipitação pluviométrica é causador de vários transtornos, para o modo de vida urbano, contudo a verdadeira causa dos vários danos a patrimônios e a vida (aqui incluso 510 mortos até o dia 14 de janeiro) são causados na verdade pela falta de infra-estrutura e a ocupação desordenada do solo.
O crescimento urbano desordenado, o desmatamento das encostas para plantação de pastos, a impermeabilização excessiva nos grandes centros urbanos são alguns dos exemplos de ações que tem ligação direta com retenção das águas de deslizamento de camadas de solos sedimentares sobre as rochas.
Desta forma, o poder público tem o papel fundamental de proporcionar a população infra-estrutura de saneamento que permita o escoamento das águas pluviais, controlar a ocupação de áreas de encostas, controlar o desmatamento das áreas de encosta e dada as ações “populistas inconseqüentes” de governos passados, que não impediram a ocupação dessas áreas por ser uma ação impopular, o poder público deveria ainda desocupar essas áreas de risco.
O governo federal por sua vez, alega que foram disponibilizados 11 bilhões em recursos para prevenção de enchentes, mas esse dinheiro não foi utilizado por ausência de projetos ou falha nos mesmo por parte das prefeituras, isto é, o poder público não possui técnicos capacitados ou em número suficiente para realizar as ações necessárias. Vejam que as ações necessárias não perpassam somente por realização de obras de saneamento, mas também por habitação, infra-estrutura de transporte, regulamentação fundiária, fiscalização ambiental.
Contudo, para realização dessas ações todas as esferas do poder público tem que estar tecnicamente preparadas. O que infelizmente não vemos na atualidade devido à uma política de desvalorização das profissões tecnológicas que perdura por cerca de 30 anos, segundo cita o presidente do CONFEA Eng.º Civil Marcos Túlio de Melo em nota publicada no site CONFEA.
Mas não me cabe usar uma tragédia como a ocorrida na região sudeste para promover uma categoria profissional ou lamentar o descaso como é tratado o planejamento urbano no Brasil, nem mesmo lamentar importância dada à questões político partidárias em detrimento de decisões técnicas. Resta-me apresentar essa reportagem exibida do jornal Bom Dia Brasil de 14/01/2011, e pedir ao nosso poder público, em todas as suas esferas, que se coloque na posição desta pessoa ou de seus familiares.

Reportagem exibida no Bom Dia Brasil no dia 14 de janeiro de 2011. Clique aqui para assistir.

Outras ocorrências de fatos como esse, porém não tão desastrosos:

Coletânea de outras reportagens exibidas na rede globo. Clique aqui para assistir.